quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Cosmopolitismo internacionalista


Há medida que as placas tectónicas da política ocidental assistem a uma deriva de 180°. Consumindo na sua voracidade esse espaço que a ideologia do consenso intitula como "o centro" - para depois homologar esse centro à social-democracia. Há medida que os partidos não tradicionais vão ganhando expressão, e, em alguns casos, até eleições; forja-se outro grande consenso no circuito privado do cosmopolitismo internacionalista: que a globalização deixou a esmagadora maioria dos cidadãos "para trás". 

Face a este terrível diagnóstico, o que há a fazer? Resgatar de volta os olvidados, os náufragos. Redimensionar a política económica de forma a poder intensificar o processo de integração no universalismo cosmopolita: regressar aos velhos princípios da social-democracia. Não resta outra escolha para os que ficaram para trás - os pobres; os rurais; os iletrados... – senão deixarem-se empurrar para a frente. Como é piedoso o coração das elites… 

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